As tecnologias voltadas para a produção de leite com qualidade despertam a atenção no meio rural. O setor agropecuário brasileiro modernizou-se ao longo dos últimos 50 anos, período em que o Brasil realizou uma transição bem-sucedida de transformação agrícola, passando de importador de alimentos, na década de 1960, para produtor estratégico em 2017.
A ampliação da tecnologia e o conhecimento foram essenciais para a mudança agropecuária do país. A principal é o aumento da capacidade de absorção de conhecimento externo pelos produtores rurais, possibilitando, assim, a inclusão produtiva. O desafio de criar ambientes alternativos à mão de obra dos jovens, que possam garantir, sem quebra a sucessão gerencial dos negócios, é indispensável.
Na década de 1980 o setor ganhou novas formas de comercialização e popularização do leite, se expandindo do Sul ao Nordeste dos grandes centros consumidores. Nos anos 90, o produtor passou a receber pelo litro de leite, e foi introduzida a classificação dos tipos A, B e C conforme as condições sanitárias. Com as mudanças, a busca pela qualidade do leite deu origem ao Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNQL). Essa nova realidade possibilitou aos produtores o uso de novas tecnologias, como a da ordenha mecanizada, além de uma procura por avanços nos indicadores produtivos no atual sistema do setor leiteiro.
O leite é um dos principais alimentos consumidos no mundo e o Brasil está entre os cinco maiores produtores. O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor do País, com aproximadamente 13% da produção nacional.
A partir do dia primeiro de junho de 2019 (01.06) teremos mais um avanço nas normativas: entra em vigor as Instruções Normativas (INs) 76 e 77, com ajustes e atualizações para produção de leite no país, agregando para os padrões da indústria e também dos produtores rurais, visando uma melhor qualidade no leite.
Fonte: EMBRAPA
